segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Programa eleitoral da candidatura do PS à Assembleia de Freguesia


O Cacém precisa de propostas requalificadoras e capazes de tornar a freguesia atractiva.


Conheça o nosso Programa e as nossas ideias para a freguesia.


Contamos com o seu apoio.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Apresentação candidatura Leonor Vieira

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais desespero eleitoralista no Cacém


O ainda Presidente da Junta de Freguesia do Cacém, José Faustino, da Coligação Mais Sintra, resolveu marcar uma reunião para dia 01 de Outubro, com os comerciantes da Rua D. Maria II, para discutir com eles a falta de lugares de estacionamento.

Em plena campanha eleitoral, esta tentativa de usar a condição de Presidente de Junta para propor soluções que deviam ter sido implementadas há muito tempo, e daí tentar tirar dividendos eleitorais, não pode deixar de merecer do Partido Socialista o mais veemente repudio.

O desespero eleitoral, não pode justificar tamanho atropelo da ética democrática.

Mas os comerciantes sabem qual tem sido a prática do Presidente de Junta e do Presidente da Câmara Fernando Seara, bastando para isso relembrar que há dois anos que o estacionamento junto ao Mercado estava pronto, e que apenas há pouco tempo foi aberto, debaixo de muita contestação.

Faltam poucos dias para as eleições, por isso o que se pede ao Presidente de Junta, é que pelo menos tenha respeito por aqueles de quem se esqueceu durante quatro anos e não lhes tente mandar areia para os olhos.

Como pode José Faustino, quer seja na condição de Presidente da Junta ou de candidato a Presidente de Junta, prometer estacionamentos na Rua D. Maria II, sendo a gestão do espaço público da responsabilidade exclusiva da Câmara Municipal de Sintra?
Estamos certos que os comerciantes não se deixarão enganar por estas falsas e tardias promessas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Infomail Candidatura


Lista do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia do Cacém

  1. Maria Leonor Gomes Pena Lopes Vieira
  2. Lívio Sebastião de Morais
  3. Carlos Miguel Nunes Casimiro Pereira
  4. Débora Raquel Antunes
  5. João Pedro da Conceição Cabaço
  6. Francisco Cardoso Sanches
  7. Maria de Fátima Sampaio Almeida
  8. Alcindo dos Reis Almeida
  9. Gonçalo Neves
  10. Elisabete de Oliveira Mendes Martins
  11. Mário Victor Oliveira e Silva
  12. Paulo Alexandre Gomes Pena
  13. Patrícia Alexandra Almeida Castanheira
  14. Albano Manuel Marques José
  15. Raul José Guerreiro dos Reis
  16. Florência Monteiro Dias
  17. Manuel Dias
  18. Ilídio Paulino dos Remédios
  19. Anabela Reis
  20. Fernando Jesus Giraldo
  21. António Sebastião Antunes

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Desespero eleitoralista e INÉRCIA TOTAL

O Mercado do Cacém está pronto há quase dois anos. Encontrava-se encerrado pela habitual incapacidade de decisão do ainda Presidente da Câmara Municipal de Sintra.
Inaugurado à pressa, a poucos dias do acto eleitoral, representa o desespero eleitoral de Fernando Seara e do Presidente de Junta, depois do atraso de quase dois anos na sua abertura ao público, ignorando os graves problemas de estacionamento existentes na zona, que prejudicaram todos os moradores e comerciantes de forma totalmente injustificada.
Esta inauguração acontece depois de muito descontentamento dos comerciantes e moradores e dos consecutivos alertas que a Candidata do Partido Socialista à Junta de Freguesia do Cacém, Leonor Vieira, tem feito sobre este assunto.
Com formas de pagamento definidas à pressa, que não têm em conta os problemas de gestão do espaço e não prevêem a utilização gratuita numa fracção inicial (até uma hora) que promovesse o seu acesso aos utentes do mercado.
Os moldes de estacionamento do parque da EPMES em Sintra e o seu encerramento no período nocturno demonstram o que muito ainda ficou por definir, para possibilitar esta inauguração apressada e eleitoralista.
Este assunto é mais um exemplo da forma de actuação do Presidente Fernando Seara, que assenta na INÉRCIA TOTAL e só age quando os problemas chegam à comunicação social.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A inércia total e a Associação de Moradores de Vale Mourão

A candidata à Câmara de Sintra, Ana Gomes e os candidatos do Partido Socialista às Juntas de Freguesia de Rio de Mouro e do Cacém, reuniram-se hoje com a Associação de Moradores de Vale Mourão... que em tempos foi considerada como uma urbanização modelo.

Sensibilizados para os problemas de segurança e qualidade de vida de uma urbanização sintrense localizada no extremo duas freguesias e esquecida por ambas.

Sensibilizados para problemas incompreensíveis entre o urbanizador e a Câmara, que há quase uma década impedem a recepção do alvará de loteamento e limitam centenas de famílias, aos quais Fernando nem se digna responder...

Para Sintra bastam duas palavras: inércia total

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Obras no Túnel com mais promessas vãs

Foi com surpresa que tomamos conhecimento, através do Boletim da Junta de Freguesia de Agualva, de uma eventual retoma das obras do Túnel (REFER) na Avenida dos Missionários, em Agualva.

De acordo com o citado boletim, a retoma das obras do Túnel, cuja construção se encontra interrompida há mais de um ano, resulta de um acordo oficializado entre a Câmara Municipal de Sintra e a REFER.

Seria uma óptima notícia... se fosse verdade e não apenas mais uma das vãs promessas com que Fernando Seara tem ludibriado Sintra nos últimos oito anos, uma vez que tal acordo não existe, a não ser que tenha sido celebrado secretamente e à revelia do executivo da Câmara Municipal de Sintra, dado que até ao momento nenhuma proposta nesse sentido foi levada a reunião de Câmara, nem os Vereadores do PS conhecem tal intenção e muito menos o respectivo teor.

A situação é tanto mais estranha e grave quando se sabe que um acordo dessa natureza envolve encargos financeiros para o município, cujo montante se desconhece, e implica necessariamente, para além da aprovação por parte do executivo camarário,da prévia aceitação por parte do Tribunal de Contas.

O PS, que sempre lutou pelo Túnel e que sempre defendeu a necessidade da sua conclusão urgente, como equipamento indispensável à mobilidade dos cidadãos de toda a cidade, solicitou explicações ao Presidente de Câmara Municipal de Sintra sobre mais esta insólita situação, a qual, a confirmar-se, demonstra uma vez mais o profundo desprezo e a ligeireza com que o Dr. Seara trata as questões de relevante interesse para os sintrenses, criando, em vésperas de eleições, expectativas nos habitantes da cidade com mais uma das suas vãs promessas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Para que serve a Câmara Municipal de Sintra?

Mais uma vez o seu papel reduz-se à passagem de cheques, agora também para a execução de obras públicas.

De forma incompreensível, o Projecto Polis-Cacém deixou por concluir algumas obras fundamentais planeadas, designadamente um troço do parque linear, próximo da Praceta João de Deus.
A falta dessa obra impede a circulação nos dois lados da Ribeira das Jardas, ou obriga à passagem na lama, pó e mato existentes neste troço interrompido de pouco mais de 60 metros.
Através de duas propostas perfeitamente confusas e opacas a Câmara Municipal de Sintra pretende transferir para a Junta de Freguesia do Cacém um total de 262 mil euros para a requalificação da Praceta João de Deus e a conclusão do troço em falta.
A obra não foi concluída durante o Projecto Polis-Cacém, porque a Câmara Municipal de Sintra, através da Sociedade CacémPolis, não assumiu o seu pagamento.
Agora em período eleitoral, Fernando Seara transfere para a Junta de Freguesia o dinheiro que em tempo devido dizia não existir.
Se na proposta de intervenção do Polis havia preocupações ambientais, agora nenhumas garantias são dadas para a execução de dois projectos de que ninguém conhece os traços ou pormenores.
A simples existência de dois projectos para a mesma área, um de 157 mil euros e outro de 105 mil euros, é o mais claro exemplo de falta de transparência na gestão dos dinheiros públicos.
Mesmo no centro do Polis-Cacém, um exemplo de uma complexa intervenção urbanística planeada, a Câmara delega na Junta a execução deste tipo de obras, sem a existência de qualquer projecto ou discussão pública.
Com a febre eleitoral de apresentar obra, já nem é a própria Câmara quem faz os necessários estudos e planos ou lança as empreitadas necessárias.
A Câmara demite-se das suas atribuições na execução de obras públicas e transfere essa tarefa para a Junta do Cacém, que não está dotada de quaisquer meios técnicos capazes de garantir a eficaz execução e o acompanhamento da obra.
Para que serve o Departamento de Obras Municipais da Câmara Municipal de Sintra, se este não tem capacidade para a execução dos projectos ou lançamento das empreitadas?

Imagino com preocupação que a próxima proposta de Fernando Seara possa ser a transferência para a Junta de Agualva do dinheiro que a Câmara sempre se esquivou a disponibilizar para a construção do edifício central do Polis.
E até haveria um argumento a favor, uma vez que, através de protocolo assinado, nesse edifício seriam colocadas as novas instalações da Junta, transferidas para a sua actual localização devido às obras do Polis. Esta Junta de Agualva faria certamente um projecto à medida da sua incompetência e mesquinhez, entregue a algum empreiteiro “despachado” e teríamos o problema resolvido.
Pergunto-me se este não será um cenário possível numa freguesia que queria colocar a feira no local central do Polis.
Para mal de todos nós esta é a Câmara que temos.

Carlos Miguel Casimiro

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cartaz candidatura
















terça-feira, 14 de julho de 2009

Ana Gomes e Leonor Vieira visitam Mercado do Cacém

Na manhã do dia 11 de Julho, Ana Gomes visitou as instalações do Mercado do Cacém, acompanhada de uma vasta comitiva de figuras locais, entre elas Maria Leonor Vieira, candidata do Partido Socialista à Freguesia do Cacém.
Foram muitas as queixas ouvidas, tanto da parte dos comerciantes como dos fregueses. Ponto fulcral é a situação ridícula do estacionamento. Com um bom parque, construído e concluído há mais de ano e meio, a Câmara Municipal de Sintra mantém o parque encerrado, sem qualquer justificação. Tristes, desiludidos, os vendedores e frequentadores daquele espaço dizem que esta atitude, incompreensível, da Autarquia, é o espelho do desinteresse, da inércia e do desprezo que a actual Câmara, secundada pelo executivo da actual Junta de Freguesia, têm para com as pessoas e os seus problemas.
Infiltrações, velhas instalações eléctricas, falta de condições por total ausência de manutenção, são visíveis a olho nu. Contudo, existe há muito um projecto de requalificação daquele espaço comercial que viria a conferir-lhe a dignidade que merece. Mas, como em muitas outras situações, está nas gavetas do executivo da Câmara Municipal…

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Audição Pública

No dia 10 de Julho a candidata do PS à Câmara Municipal de Sintra, a Dra. Ana Gomes realizou uma visita a freguesia do Cacém para contactar os munícipes de Agualva-Cacém e observar de perto os seus problemas e necessidades.
Em conjunto com a candidata à Junta de Freguesia, Leonor Vieira, foi
possível visitar a ARPIAC, um equipamento de fundamental importância social, um bom exemplo do esforço cívico e social desenvolvido por esta associação que acolhe no seu lar e centro de dia largas dezenas de reformados e pensionistas. Foi possível observar o avançado estado da contrução do novo jardim de infância, a nova aposta social desta instituição.
Foi também efectuada uma visita ao JIP (Jardim de Infância Popular). Este edifício é um exemplo da elevada qualidade arquitectónica da intervenção do Cacém-Polis que urge completar. A sua lista de espera reflecte sua importância como equipamento social na cidade de Agualva-Cacém.
A Escola Primária nº 2 do Cacém, na Rua Rainha Santa Isabel, foi o local escolhido para a Audição Pública com os moradores do Cacém. Nesta bastante participada reunião foram debatidos muitos dos problemas existentes e as soluções que urge desenvolver para os superar.
Bastava para tal que existisse vontade e a capacidade de tomar decisões. Mas para isso será necessário esperar que as eleições de 11 de Outubro se traduzam numa vitória para o Partido Socialista, na Junta de Freguesia do Cacém e na Câmara Municipal de Sintra.

domingo, 12 de julho de 2009

Intervenção na Cerimónia de Comemoração do Dia da Cidade

O significado da celebração deste 8º aniversário do Dia da Cidade, faz-nos recuar no tempo, 862 anos, quanto a História nos permite, recordando a génese deste território, os protagonistas construtores do ideal que hoje usufruimos gratuitamente, a vontade política, social e cultural que hergueu o que é causa do nosso orgulho e identidade, alguns marcos do património local. E, repensemos as exigências de uma cidade.

O povoamento do território de Agualva-Cacém remonta à conquista Cristã de Lisboa e Sintra aos Mouros, em 1147, por D. Afonso Henriques.

No séc. XII, este territorio já era habitado e era designado pelos topónimos de ( “Aqua Alba”) Agualva, e (Quasim) Cacém.

A Ribeira das Jardas ou de Agua Alva, sempre foi o limite geográfico que separava pela margem esquerda, as localidades de Agualva e Belas; e pela margem direita, as localidades do Cacém, S. Marcos e Rio de Mouro.

Ao homenagearmos a cidade de Agualva-Cacém, implicitamente não podemos deixar de recordar nomes e marcos históricos que justificaram a elevação à Vila, e ùltimamente, à cidade.

Estamos a falar de:

1- D. Domingos Jardo que nasceu na Quinta dos Loios, junto à Ribeira das Jardas, e que foi Bispo de Lisboa e Chanceler-Mor de D. Dinis.

2- Matias Aires, (séc XVIII), Morgado de Agualva, escritor e filósofo que, por volta de 1763 viveu e veio a morrer na Quinta da Fidalga, antiga Quinta de Nª Srª do Monte do Carmo, fundada em 1725 por José Ramos da Silva, provedor da Casa da Moeda e pai do escritor (Matias Aires).

3- Joaquim Ribeiro de Carvalho, (1880-1942), ilustre republicano que viveu na Quinta de Bela Vista.

Tambem homenageamos os valiosos marcos do Património Histórico Cultural de Agualva-Cacém:

4- Templos quinhentistas de S. Marcos e de Nª Srª da Conceição

5- Anta de Agualva.

6- Sítio Arqueológico de Colaride ou Estação Romana de Colaride.


A Freguesia de Agualva-Cacém foi criada pelo Decreto-Lei nº 39210 de 15 de Maio de 1953. Trinta e dois anos depois, em 25 de Setembro de 1985 foi elevada à Vila, pela Lei nº 66 / 85.

Em 2001, quando Agualva-Cacém atingiu a população de 81.845 habitantes, com uma densidade populacional de 7.789,6 habitantes / Km2, era absolutamente impossível de dar resposta administrativa, social e cultural, agravada pela degradação ambiental e arquitectónica, degradação de mobilidade interna e do IC 19, deficiente equipamento urbano, deficiente equipamento social, cultural e lúdico. A agenda urgente da então Junta de Freguesia presidida por Sebastião Antunes e pelo Presidente da Assembleia de Freguesia Dr. Domingos Linhares Quintas em total concenso com as 3 forças políticas (PS, PSD e CDU), passou à Divisão administrativa em 4 Freguesias: Agualva, Cacém, S. Marcos e Mira Sintra.

Os protagonistas da acção política da divisão administrativa, não descansaram enquanto não viram vencida a batalha da elevação à cidade da Vila de Agualva-Cacém.

Sem demora, a Assembleia da República, a 12 de Julho de 2001 proclamou a Vila de Agualva-Cacém a tão esperada elevação à categoria de cidade, passando a ser, depois da cidade de Queluz, a segunda cidade do Concelho de Sintra, a 4ª maior cidade da Área Metropolitana de Lisboa e a 10ª cidade maior de Portugal.

A feliz realidade de elevação à cidade, implícita e politicamente, criou a espectativa de espírito de unidade e homogeneidade técnico-prática, que um dia resultaria numa associação das 4 Freguesias da cidade de Agualva-Cacém, com espírito de colaboração, reciprocidade na diversidade ideológica ou político-partidária.

Paradoxalmente, até hoje, as Freguesias apenas se dividiram em 4, continuam a aguardar o verdadeiro espírito de cidade que implica a desejada união na diversidade.

Hoje, as Freguesias de Agualva, Cacém, S. Marcos e Mira Sintra formam uma cidade una e indivisível, a cidade de Agualva-Cacém, com a espectativa do desenvolvimento sustentável, na luta contra a terrível cultura da degradação habiental e social.

O que esperamos desta cidade?

- Esperamos um dia viver numa cidade de Agualva-Cacém com equipamento social (centros de saúde e hospital) a responder às necessidades das crianças, das grávidas, dos idosos e dos doentes em geral.

- Esperamos desta cidade um cemitério, como espaço religioso e sagrado, em condições ao nível que merecem os nossos entes que nos deixaram.

- Esperamos usufruir de uma estação ferroviária moderna e funcional, passeios e ruas em estado aceitável, iluminação controlada e vigilante, desenvolvimento económico e comercial sustentável.

- Esperamos viver em segurança eficaz, fluidez de mobilidade, estacionamentos ordenados.

- Esperamos um dia, nesta cidade, como acontece em qualquer cidade, ver a população jovem atraída por aquilo que ainda não há: bibliotecas, cinemas, teatros, museus, espaços de exposições de arte, espaços desportivos, escolas superiores.

- Finalmente, esperamos ver na cidade de Agualva-Cacém, o novo rosto da cidade: a conclusão ou a plena realidade do sonho da população de Agualva-Cacém: o Programa “Cacém Polis”, e nesse dia, cada um de nós poderá perceber que a cidade é um grande espaço de todos e de cada um de nós, a quem compete desenvolver, conservar e respeitar.

A cidade é muito exigente e implica capacidade e vigilância do poder local e civismo colectivo de toda a população, todos os dias e sempre.

O que é uma cidade?

A cidade é um espaço urbano aberto a todas as etnicidades da multiculturalidade, por natureza densamente populacional. Aos habitantes da cidade exige-se a capacidade da convivência democrática radicalmente social, baseada na reciprocidade e na busca do bem comum de todos que nela habitam, venham donde vierem.

A cidade é, espaço singular e diferenciado, ao mesmo tempo, uma realidade social e política, assente em relações pessoais, comerciais, culturais e institucionais de proximidade, densas e intensas, às vezes de difícil controlo, como podem confirmar as forças de segurança pública.

Tão importante do que a identidade dos que vivem dentro da cidade, é o reconhecimento exterior, razão para os seus habitantes cultivarem o legítimo orgulho de identidade e cumplicidade cultural e social.

A centralidade e relevância de uma cidade não se mede, apenas, pela dimensão, mas também, pelo que oferece na cosmografia das cidades e pelo seu papel de estrutura de um território (“massa” e “conectividade”).

O futuro de Agualva-Cacém dependerá de sua capacidade de renovação permanente, da sua singularidade e criatividade. Agualva-Cacém deve aproveitar ao máximo, a multiculturalidade, porque ela é uma riqueza da humanidade do nosso tempo.

Uma cidade é um lugar que depende criticamente da pluralidade e proximidade no espaço da constelação de cidades, porque uma cidade que se concebe sòzinha, vai definhando até perder a sua razão de ser e de existir.

A proximidade da cidade de Agualva-Cacém com as vilas de Sintra, Cascais, Oeiras e outras grandes cidades, como Queluz, Amadora e Lisboa, deve ser a alma da sua ambição, do seu crescente espírito de desenvolvimento económico e social, tecendo uma rede, uma malha policêntrica de um rosto simbólico de conectividades fluidas das realidades de cada dia.

3 de Julho de 2009

Dr. Lívio de Morais, Presidente da Assembleia de Freguesia do Cacém

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ana Gomes realiza Audição Pública no Cacém


Na próxima Sexta-feira, dia 10 de Julho, pelas 18h30, na Escola Básica Nº2 do Cacém, a candidata do Partido Socialista à Câmara Muncipal de Sintra, Ana Gomes, vai realizar uma Audição Pública, com os cidadãos da freguesia do Cacém, para aferir das suas expectativas e preocupações e simultaneamente recolher contributos para o programa a apresentar às eleições autárquicas a realizar em Outubro.
Nessa Audição, estará igualmente presente a candidata do Partido Socialista, à Junta de Freguesia do Cacém, Leonor Vieira.
Os candidatos do Partido Socialista, pretedem que estas Audições contribuam para reforçar os mecanismos da democracia participativa ao nível local e esbater a separação entre os cidadãos e quem tem responsabilidades de decisão.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Apresentação da candidatura

Caros camaradas, amigos e amigas:

O meu nome é Maria Leonor Vieira e vivo na freguesia do Cacém há 24 anos.

Estou ligada ao movimento associativo da nossa Cidade há duas décadas, e presentemente dirijo uma importante instituição local de apoio à infância.

É com muito agrado que me apresento como candidata à Presidência da Junta de Freguesia do Cacém nas próximas eleições autárquicas.

Apresento, por isso, a minha candidatura para servir o melhor possível os nossos cidadãos, tendo como objectivo aprofundar a sustentabilidade social, através da participação na definição e implementação de acções nas mais diversas áreas, dirigindo-nos essencialmente para os nossos concidadãos, principalmente para os que se encontram mais indefesos: os idosos, as crianças, os jovens e as pessoas que vivem situações de exclusão social.

Procurarei actuar no sentido de criar mecanismos que permitam, rapidamente, agir em situações extremas, cooperando com todas as instituições, de forma a encontrar soluções para os problemas que nos forem apresentados.

A minha candidatura visa apostar nos sectores que contribuam para o progresso, o bem-estar, a qualidade de vida, tendo em vista uma sociedade mais justa e solidária.

O objectivo será ir sempre ao encontro das reais necessidades das pessoas, mas temos consciência que cada vez mais não dependemos exclusivamente de nós.

Queremos ouvir as pessoas, fazendo-nos chegar as suas sugestões, porque entendemos que é importante partilhar a tarefa colectiva de construirmos uma freguesia mais próspera, com mais qualidade de vida e, sobretudo, mais solidária.

Sendo a Freguesia o órgão autárquico mais proximo dos interesses da população, torna-se um interlocutor privilegiado para intervir de forma individualizada e integrada com os serviços da comunidade.

Para conseguirmos atingir este grande objectivo, teremos de praticar uma nova geração de políticas autárquicas através de políticas sociais de proximidade, com especial ênfase no aspecto social de apoio a idosos, jovens e pessoas carenciadas:

A administração pública existe para servir. Assim colocaremos a nossa autarquia ao serviço do cidadão;

O cidadão será sempre o destinatário das nossas acções e estará sempre no centro da nossa actividade, através da introdução de mais rapidez, eficiência e comodidade no atendimento, com horários que satisfaçam toda a população;

A Acção Social será uma das nossas prioridades, num serviço de enquadramento e orientação com o objectivo fazer com que as pessoas possam ter acesso a uma informação adequada sobre a utilização dos recursos existentes para a resolução dos seus problemas, para ajudarmos naquilo que está ao nosso alcance. Como exemplo, daremos especial atenção às situações problemáticas relacionadas com o desemprego onde famílias mono parentais, com pouca formação académica e profissional, se encontram em situações de vida difíceis;

As nossas Colectividades e Instituições de Solidariedade Social existentes na nossa Freguesia, bem como as Escolas, terão em nós um parceiro dedicado e atento às suas necessidades. O bem-estar das organizações e dos seus associados, bem como o das comunidades escolares será para nós algo pelo qual iremos desenvolver esforços, para que nada falte a quem tanto dá à sociedade;

Ao mesmo tempo, iremos trabalhar para ultrapassar os problemas que afectam as pessoas, através da sua reabilitação e reintegração na sociedade. Os casos que afectam as famílias e a comunidade onde estão inseridos, tal como os problemas da infância e juventude, fazem com que a preocupação de assegurar uma cabal protecção social e a sua especial vulnerabilidade a situações de pobreza e exclusão estejam sempre reflectidas no espírito de acção da autarquia;

A freguesia de Cacém tem uma população sénior que nos merece a melhor atenção e empenho. Assim, iremos colaborar com as instituições que estão ao serviço da população idosa da Freguesia na dinamização e organização de várias iniciativas;

Apostar nos jovens será também sempre a nossa opção na definição das acções a desenvolver. Queremos apoiar o desporto apoiando a actividade dos clubes, enquanto locais privilegiados de enquadramento dos praticantes e elementos potenciadores do desenvolvimento desportivo local, serão a nossa norma de funcionamento e desenvolver projectos no âmbito da Ocupação dos Tempos Livres;

Queremos proporcionar aos alunos em situação de abandono escolar, novas oportunidades, reforçando-lhes a auto-estima e permitindo melhorar os seus desempenhos escolares em novos espaços de aprendizagem que constituam dispositivos de luta contra o insucesso e a exclusão social. Deste modo, será possível construir ambientes de aprendizagem com uma componente mais prática e orientada para os desafios da vida activa, que complemente as aprendizagens de base, relevando a importância da formação académica no futuro desempenho profissional;

Queremos cuidar do ambiente, arranjar espaços verdes, arranjar soluções para os estacionamentos;

Queremos fazer da Cidade de Agualva-Cacém um lugar aprazível para se viver, mas só com a sua colaboração poderemos concretizar os nossos objectivos.

Como Socialista, tenho soluções e vontade de trabalhar em prol da Freguesia do Cacém e em prol da cidade de Agualva-Cacém.

Conto consigo e espero merecer a sua confiança. Trabalharei sempre na base da honestidade, da simpatia e do respeito pelos outros.

Obrigada pelo seu apoio.

Maria Leonor Vieira

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ouvir os Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém

Ana Gomes, Domingos Quintas e os quatro candidatos às Juntas de Freguesia da cidade pelo Partido Socialista (Manuel Rocha – Agualva, Leonor Vieira – Cacém, Ricardo Varandas – Mira Sintra e Cristina Mesquita – São Marcos), estiveram reunidos, no dia 30 de Junho, com a direcção da Associação e o comandante do corpo de bombeiros de Agualva–Cacém, sobretudo para ouvir quem trabalha no terreno. As necessidades da associação, as deficiências materiais da corporação, os problemas graves que enfrentam, todos os dias, na sua área de intervenção, que abarca cinco freguesias – Agualva, Cacém, Mira Sintra, São Marcos e Rio de Mouro, e que conta com cerca de 170 mil habitantes.
Para Luís Silva, presidente da Associação, “Sintra já foi, em outros tempos, pioneira nos apoios aos bombeiros. Hoje, concelhos como Oeiras, Cascais, Odivelas, dão mais apoio aos bombeiros do que Sintra”. Por isso, a instituição enfrenta diariamente algumas dificuldades económicas, apenas colmatadas com a boa vontade de quem trabalha, na maior parte das vezes de forma voluntária. A título de exemplo, apontaram o caso dos combustíveis, aos quais os bombeiros não têm qualquer ajuda ou desconto. Neste capítulo, o comandante Luís Pimentel foi peremptório: “Só quem abastece as viaturas é que percebe o custo envolvido em combustível. É um esforço financeiro tremendo com os apoios que temos”.

Ana Gomes quis saber das carências da instituição e os interlocutores desfiaram o rol: “Aponto, em primeiro lugar, duas carências enormíssimas: uma viatura de combate a incêndio urbano, e a outra é a protecção individual dos bombeiros da corporação. Temos apenas 20 a 30% dos nossos homens bem equipados”. Por seu lado, acrescentou o presidente da Associação: “Um outro problema com que nos deparamos, são os Grupos de Intervenção Permanente. Neste momento, temos dez homens divididos em dois grupos de cinco. Mas era necessário mais um grupo. O sr. comandante apresentou-me uma proposta: se cada junta de freguesia pagasse o ordenado de um homem, então estaríamos em condições de corresponder às necessidades”.

Entre a falta de fiscalização de armazéns, a preocupação com um eventual acidente ferroviário o um eficaz plano de acção em caso de sismo, passando pelo caótico estacionamento que dificulta o acesso aos prédios em caso de sinistro – sobretudo em São Marcos, a necessidade de mais ambulâncias de emergência, terminando com um novo projecto de assistência a idosos que os Bombeiros Voluntários de Agualva – Cacém gostariam de levar a cabo, faltando apenas o inevitável financiamento, tudo isto ouviu atentamente Ana Gomes e a restante delegação do Partido Socialista.

Para além das necessidades dos bombeiros locais, também serviu esta reunião ara perceber muitos dos problemas sociais daquela cidade.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Falar realmente verdade


Foi com total estupefacção que o PS de Agualva-Cacém tomou conhecimento das afirmações produzidas pelo líder da secção do PSD de Agualva-Cacém em torno dos resultados eleitorais das europeias na nossa cidade.

Com o objectivo de esconder e justificar a pesada derrota que o PSD teve nas eleições europeias em Agualva-Cacém, o líder da estrutura local do PSD, Nuno Anselmo, não se inibe de recorrer a truques e manigâncias, como somar aritmeticamente os votos do PSD aos do CDS-PP como se estes partidos tivessem concorrido em coligação eleitoral, quando é sabido que não é assim.
Este tipo de atitude lamentável sob todos os prismas, menoriza a inteligência dequalquer cidadão e contribui para que os cidadãos cada vez mais se distanciem dos
políticos.

A resposta que o PSD de Agualva-Cacém e o seu líder nos merecem é apenas uma: na política não vale tudo… Não é com uma interpretação elástica dos resultados das europeias que o PSD de Agualva-Cacém muda os resultados que teve e a má imagem que tem junto dos eleitores.

Em Agualva-Cacém os resultados eleitorais nas eleições europeias são claros:
- Partido Socialista – 6246 votos
- Partido Social-democrata – 4383
- Bloco de Esquerda – 3319
- Coligação Democrática Unitária – 2983
- Partido Popular – 1720

Os resultados falam por si. Mais palavras? Para quê?

O secretariado do PS de Agualva-Cacém

quinta-feira, 14 de maio de 2009

PS lança petição

Considerando que a coligação Mais Sintra (PSD/CDS- PP), quer deslocar a feira de Agualva da Quinta do Ulmeiro para o parque de estacionamento na Rua António José de Almeida;

Considerando que a Junta de Freguesia de Agualva apresentou na última Assembleia de Freguesia, uma proposta com esse objectivo;Considerando que o parque de estacionamento na Rua António José de Almeida, se encontra inserido na área de intervenção do programa Cacém Pólis, projecto notável de revitalização da Cidade de Agualva – Cacém, onde foram alocados investimentos que rondam os €120.000.000,00 (cento e vinte milhões de euros).
Considerando que de acordo com o referido projecto, na zona onde se encontra situado o parque de estacionamento, irá nascer uma nova centralidade, pontuada por edifícios novos de qualidade ímpar, destinados à colocação de equipamentos âncora, tais como uma Loja do Cidadão, farmácia, serviços descentralizados da Câmara Municipal de Sintra, um Julgado de Paz e novos serviços de Correios;


Considerando que existem investidores interessados na concretização do referido projecto;
Considerando que a deslocação, provisória ou definitiva da feira, para o coração da área requalificada pelo projecto Cacém Polis põe em causa a elevação da qualidade de vida urbana da Cidade de Agualva-Cacém e pode mesmo inviabilizar o investimento privado para aquele local;


Considerando que a Lei 42/2008 de 10 de Março e a Lei 5- A/2002 de 11 de Janeiro, cometem às Câmaras Municipais a autorização, realização e gestão de feiras de Levante; Considerando que o Vereador da Coligação Mais Sintra (PSD – CDS) responsável pelo pelouro já se manifestou publicamente favorável à instalação da feira no referido parque de estacionamento e afirmou que tudo faria nesse sentido, considerando inclusivamente que o referido local reúne as condições necessárias à instalação da mesma;
Considerando que existem outros locais, esses sim adequados, à instalação da feira e cuja utilização não põe em causa investimentos fundamentais para o desenvolvimento da cidade de Agualva - Cacém;


Considerando que a decisão que a Coligação Mais Sintra (PSD/ CDS – PP), pretende tomar é clara e grosseiramente lesiva dos interesses dos cidadãos;
Os peticionários, abaixo-assinados, requerem ao. Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ao abrigo do disposto na Lei n.º 43/90 de 10 de Agosto na sua actual redacção, que estabelece o Regime do Jurídico do Exercício do Direito de Petição, conjugada com o Regulamento Municipal do Exercício do Direito de petição, o seguinte:


a) Que a Feira de levante não seja deslocada para o parque de estacionamento da Rua António José de Almeida;

b) Que se executem, com carácter de urgência, as obras previstas pelo projecto Cacém Polis, nomeadamente, o edifício previsto para o parque de estacionamento da Rua António José de Almeida, de modo a que os cidadãos de Agualva - Cacém possam usufruir dos serviços que nele irão ser disponibilizados.
c) Que seja encontrado, com carácter de urgência, o local adequado à instalação, com carácter definitivo da feira do levante da Agualva;


OS PETICIONÁRIOS





Candidatos Assembleia Freguesia do Cacém